Amanhã completo cinco meses morando em Portugal. Parece pouco, né? Mas nesse tempo vivi uma vida inteira. Para mim, esse lance de tempo cronológico rola mais quando o assunto é relacionado a compromissos, tipo reuniões, coisas de trabalho, consultas médicas, etc, etc... Aliás, sou até bem pontual! Pontualidade, para mim, é sinônimo de respeito com o outro. Mas voltando ao assunto, eu sou mais movida pelo tempo psicológico, aquele que é bem particular e su
Cascais, Portugal, 25 de Dezembro de 2018.
Agora são exatamente 17:56. Marcelo está na cozinha preparando o jantar enquanto Benjamim assiste um filme que, teoricamente, era para Nina (porque ela escolheu, mas correu para cozinha quando o pai perguntou: "quem quer ajudar o papai a fazer o jantar?" Joaquim, claro, foi também!)
Quero falar sobre ontem, quando iniciamos nossas comemorações natalinas
Quando estamos conectadas com nós mesmas e com aquilo que acreditamos, quando a vida se ajusta de uma maneira que você se sente confortável sendo quem você é, tudo flui, tudo vem e vai como o vento, como as ondas do mar. E o que precisa ficar, ancora na gente.
Há algum tempo eu vinha sentindo vontade de fazer algo em que eu pudesse ser eu mesma e que pudesse me conectar com pessoas reais. Quando eu falo em pessoas reais, quero
6:50, o alarme toca, mas eu já estou acordada há uns 15 minutos. Só me levanto depois que paro o despertador.
Marcelo já saiu, viajou cedo, foi para Porto, viagem de negócios.
Vou na cozinha, preparo o pequeno almoço (como chamam o café da manhã aqui) das crianças. Eles ainda dormem.
Em 2012 visitei Portugal pela primeira vez. Como Lisboa é a porta de entrada para a Europa, decidimos passar alguns dias por lá. Até então confesso que nunca havia despertado nenhum interesse especial pelas terras lusitanas, no entanto, quando coloquei meus pés ali... Nossa! Até hoje não sei como explicar o que senti, foi algo como a sensação que tenho quando faço uma grande viagem e chego em casa, só que eu estava fazendo exatamente o contrário. Eu ha